Fruticultores defendem liberação de defensivos agrícolas adequados para pequenas culturas

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No mercado internacional, a consequência é a perda de novos mercados, enquanto que, no mercado interno, os produtores acabam na “ilegalidade voluntária”, por conta da demora na fabricação e liberação comercial de moléculas que poderiam ser utilizadas na produção de frutas.

No mercado internacional, a consequência é a perda de novos mercados, enquanto que, no mercado interno, os produtores acabam na “ilegalidade voluntária”, por conta da demora na fabricação e liberação comercial de moléculas que poderiam ser utilizadas na produção de frutas.

Atualmente, apenas o detentor da patente do defensivo pode pedir a extensão do uso. Desta forma, o produtor, muitas vezes, esbarra na falta de interesse das indústrias em estender a utilização de uma molécula em uma lavoura para outras culturas. Em países que são concorrentes diretos do Brasil na produção agrícola, como Austrália, Estados Unidos e Canadá, produtores rurais, agrônomos e pesquisadores, entre outros profissionais, podem solicitar a extensão do uso.

No mercado internacional, a consequência desta situação é a perda de novos mercados, enquanto que, no mercado interno, os produtores acabam na “ilegalidade voluntária”, por conta da demora na fabricação e liberação comercial de moléculas que poderiam ser utilizadas na produção de frutas. “Estamos atrasados em relação a países que são nossos concorrentes”, ressaltou o presidente da Abrafrutas. “Somos frequentemente penalizados por informações equivocadas em relação ao uso de defensivos”, completou Tom Prado.

Em resposta à solicitação do setor, a ministra Kátia Abreu disse que vai analisar a possibilidade de rever a legislação que trata do pedido de extensão do uso, hoje definida pelo Decreto 4.074/2002. “Queremos que o produtor também participe do jogo”, afirmou Luís Roberto Barcellos, presidente da Abrafrutas.

Mosca da carambola

Os fruticultores também pediram à ministra apoio para combater a mosca da carambola, espécie de mosca-das-frutas muito comum nos estados de Amapá e Roraima. A praga, apesar de atacar principalmente os pés de carambola e atuar na região Norte, também afeta a produção de outras frutas e pode chegar a outras regiões do país, caso não haja controle. A ideia é reduzir a incidência da mosca a níveis que permitam atender às exigências do mercado internacional.

Autoria: Comex do Brasil

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